domingo, 17 de abril de 2011

Produtos japoneses estranhos - Parte 3

Pensaram que tinha acabado, né? Pois eu lhes digo: se eu morasse no Japão, essa seção não iria ter fim... hahaha...
Diretamente das mentes doentias e insanas da terra do sol nascente, que fariam o saudoso Beakman ficar com vergonha do seu próprio cérebro, mais 3 produtos bizarros:

1 - Sais de banho de acordo com tipo sanguíneo:
não me pergunte o que uma coisa tem a ver com a outra, o fato é no Japão uma empresa "espertamente" resolveu vender sais de banho que - dizem - se "sintoniza" com melhor de acordo com o seu tipo sanguíneo, assim temos sais de banho específicos para quem sangue tipo A, B, O e AB. Se funciona? Não sei, e a bem da verdade acho que é uma bela sacada de marketing - e só isso. Já tenho outra idéia: complementar com outros sais de acordo com o fator Rh (positivo ou negativo), para a "enganation" ficar completa!

Veredicto: pela sacada de marketing, 10. Pela bizarrice, 9. Pela usabilidade e provável eficácia, ZERO!

2 - Gelatina de café em lata (Coffee Jelly): mais uma bizarrice direto das vending machines nipônicas. Estou começando a achar que vending machine no Japão é que nem bunda de nenê: nunca se sabe o que virá de dentro deles.
A bizarrice da vez agora é uma lata contendo gelatina de café! Sim, é parente do pudim em lata: trata-se de um pudim (ou gelatina) de café triturada e colocada numa lata de alumínio. Toma-se (ou come-se) gelado!
Veredicto: não é tão bom quanto o pudim ou o waffle em lata, mas dá pro gasto e é bebível (ou comestível, dependendo do ponto de vista). Só não é melhor que os tradicionais cafés em lata. Taí uma coisa que o melhor é o mais simples mesmo, nada de bizarrices... Nota 7.

3- Privada automática: essa já é um clássico no Japão, e muita gente já deve ter visto, mas vale a pena citar. Como tudo é automático ou high tech por aqui, obviamente que isso não poderia ficar tão restrito, e os japoneses colocaram todo seu poderio tecnológico para produzir... privadas automáticas! Isso mesmo! Tratam-se de privadas cuja tábua é aquecida (para evitar choques térmicos no traseiro principalmente no inverno), a descarga é automática e contam ainda com lavador de fiofó (com água aquecida na temperatura exata para literalmente "não se queimar a rosca") e ar quente para secagem depois da lavagem. Limpeza com o velho papel higiênico é coisa da minha "batiam", como chamam as avós por aqui.
Veredicto: tirando o constrangimento de lado, e inspirado pela coragem dos Mythbusters, eu testei e posso dizer que funciona 100%. A tábua aquecida é bem bacana, mas a lavagem de escapamento é estranhíssima! A do hotel que estou agora (vide fotos abaixo) não possui o ar quente para secagem depois da lavagem, por isso tive que usar o bom e velho papel higiêncio de qualquer forma, então não adiantou muita coisa... talvez em uma situação de diarréia crônica, a função de lavagem faça mais sentido - e claro, as mulheres possam utilizar essa função em substituição à ducha íntima. O pior (ou melhor) de tudo é que o jato que lava o "escapis" acerta o danado direitinho, deve ter mira a laser ou localização por infra-vermelho... Nota 8.

Botões de comando do apetrecho.  De baixo para cima: botão "bidê" (ducha íntima para mulheres - nem ousei experimentar isso, vai que tem o "removedor de OB" incluído...), botão "lavagem de escapamento" e botão de descarga.

Visão geral de mais uma primazia das engenharias sanitária, naval, eletro-eletrônica e aerospacial do Japão.

Um comentário:

  1. PUUUTZZ.... esse post merece troféu bizarrice... sempre tive medo de saber se era mesmo verdade....

    Aqui vc mostrou tudo e mais um pouco...

    V.A. , jean!!!! O que mais eles vao inventar?

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